Ali estava acompanhado dela, sua fiel. Sempre, de uma forma ou de outra, ela conseguia perturba-lo, atormentar seu - raro - sono, noites em sonhos, mais ainda.
Percebeu que sempre fora acompanhado, não teria pra onde correr, sem muitas alternativas ou becos pra se enfiar, tudo muito escuro, consequencia dela. O relógio jogavam os minutos, a brisa cortava leve e louca. Ela gostara, trazia contigo o mais belo que o dia teria a oferecer, era ela, presencial, exposta, fria, viva, morta, insana. Noite. Tão noite.
Vestida dela, com exclusividade, teu manto longo negro degradê cravejado de brilhantes, alvejados com a mais perfeita simetria indecisa de um atirador, contornada de dourado.
Sentado, trazia entre os dedos amarelos aquele papel que mais cedo encontrara jogado na avenida, agasalhando o mato que pegou no fundo de uma gaveta antiga em seu quarto, agpra, um pouco empoeirada.
Irradia o claro, o fogo queima, o verde adentra, age, foge, sobe, fumaça, quente.
Ele e elas, suas amantes inseparáveis, companheiras irrefutáveis, constantes. Sempre vindo com minhas correntes em mãos, arrastando-as, com os desejos mais ousados, terror psicológico atirado, por todo lado minha barriga remexida, bagunçada. Me pego em batalha, minha batalha, não sei se contra ou a favor, mas luto. De alguma forma, por algo.
De longe, me perco, te encontro.
Encontro?