quinta-feira, 24 de março de 2011



As palavras fogem do papel
Enquanto meus olhos ficam vazios
Minha mente divaga em um deserto
E eu me perco a cada passo
Se por um instante tudo e alguém
Em outro o nada é tudo
Não quero palavras falsas, obrigações, pena
Enquanto no mundo tudo é mentira
Acreditei que você era verdade
Pobre alma desiluda e pequena
Tola e ignorante em não saber
Que cada passo era um trajeto sem volta
Uma alma que chora silenciosa
Por não saber o que mais importa
Feridas rasgadas, sujando cada parte de um coração limpo
Essa tristeza que domina
Que aprisiona e algema
É agora que surge um novo sentido
Ou onde tudo acaba.

Por Jéssica Galleote

Um comentário:

  1. É preciso coragem para transformar toda a dor em um novo sentido. Meu caro, como disse Caio F., aponta pra fé e rema.

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